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A doença de Lyme crónica e disseminada na Noruega, 1995-2004
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Citation style for this article: . A doença de Lyme crónica e disseminada na Noruega, 1995-2004. Euro Surveill. 2005;10(10):pii=568. https://doi.org/10.2807/esm.10.10.00568-pt
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Abstract
A doença de Lyme é a mais corrente das infecções transmitidas por carraças na Noruega. Todas as manifestações clínicas dessa doença, excluído o eritema migratorio, são de declaração obrigatória ao Folkehelseinstituttet, o instituto noruego de saúde pública. Entre 1995 e 2004, foram declarados 1506 casos de doença de Lyme crónica e disseminada. O diagnóstico de laboratorio foi baseado em testes serológicos por quase todos os casos. O número anual de casos não indiqua nenhuma tendência clara para o periodo, mas cada ano, havia entre 120 e 253 casos, com uma incidência mais grande em 2004. Em 75% dos caso para os quais se disponía da informação os pacientes mostraram os primeiros sintomas entre junho e outobro. Uma variação geografica importante é notavel nas taxas de incidencia, provindo as mais altas das zonas costais do sul e centro da Noruega. 56% dos casos eram homens e 44% mulheres. As crianças entre cinco e nove anos eram os mais afetados. A manifestação clínica mais corrente (71%) era a neuroborreliose, seguida por artritis/artralgia (22%) e acrodermatite crónica atrofiante (5%). Foram hospitalizados 46% dos pacientes. A medidas preventivas contre a borreliose na Noruega consistem em evitar as picadas de carraças protegendo-se com a roupa e usando produtos repelentes, e em detectar precocemente as carraças e arrancálas. Na Noruega, geralmente não se recomendam os antibioticos como medida profilactica depois de uma picada de carraças.
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