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O impacto do teste de ácidos nucleicos (NAT) em Italia de 2001 a 2003
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Citation style for this article: . O impacto do teste de ácidos nucleicos (NAT) em Italia de 2001 a 2003. Euro Surveill. 2005;10(2):pii=517. https://doi.org/10.2807/esm.10.02.00517-pt
Abstract
Em Italia, o uso do teste de ácidos nucleicos (NAT) nas doações de sangue é obrigatario desde o 28 de Junho de 2002, embora fora utilizada esta técnica desde 2001 de modo experimental. Durante o periode de transição também estava permitido o uso de testes enzimáticos (EIA) para a detecção do antigeno do core do virus da hepatite C (Ag HBc). Considerando o grande número de centros de transfusão de sangue em Italia, foi necessário reorganizar a validação biológica das doações de sangue com uma centralização parcial do teste pelo NAT. O “Gruppo Italiano per lo Studio delle Malattie Trasmissibili con la Trasfusione” (Grupo Italiano de Estudo de Doenças Transmissivéis por Transfusão) realizou um estudo nacional para evaluar o NAT baseado na recolha annual de dados por meio de um questionario enviado a todos os centros. Durante os três primeiros anos, 219 centros de transfusão responderam ao inquérito. Entre Janeiro de 2001 e Dezembro de 2003, foram testadas para o virus da hepatite C (VHC) 3.894.894 doações de sangue e 2.186.468 para o VIH. Doze testes eram positivos para o VHC, o que representa uma melhoria para o NAT comparado com os testes de anticorpos de 3,1 por milhão de doações para o VHC e de 1,8 por milhão de doações para o VIH. Cinco dos 12 dadores VHC positivos e anti-VHC negativos tinham valores de TLA anormais; estas doações teriam sido recusadas mesmo sem NAT. Assím, o resultado final do NAT para o VHC não é mais do que 1,79 por milhão de doações. Em Italia, desde a implementação do NAT, o risco residual de transmissão do VHC ou do VIH por transfusão de sangue é extremamente baixo.
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