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Vigilância da encefalite transmitida por carraças na Europa e definição de casos
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Citation style for this article: . Vigilância da encefalite transmitida por carraças na Europa e definição de casos. Euro Surveill. 2005;10(1):pii=510. https://doi.org/10.2807/esm.10.01.00510-pt
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Abstract
O estudo feito por P Stefanoff e collegas [1] levanta dois problemas importantes sobre encefalites transmitidas por carraças (ETC) : a falta de uma definição de casos aceita por todos e a qualidade da vigilância nacional das encefalites transmitidas por carraças. Idealmente, os casos declarados deveriam ser confirmados e os casos clínicos com uma doença do sistema nervoso central (SNC) deveriam ser separados dos casos sem manifestação neurológica. Na Europa, a vigilância da encefalite transmitida por carraças varia segundo os países e não é sempre obrigatória. Os esforços para chegar a um diagnostico, especialmente nas formas menos agudas e nas crianças são variaveis, assim como o consciencia dessa doença em países pouco endémicos. A única base estável e adaptada para uma vigilância nacional são os casos presentando uma doença do SNC confirmada, embora, ao nivel individual, a imunidade ao virus da encefalite transmitada por carraças depois de uma doença febril menos forte tenha um certo valor. A razão entre os casos “sem doença neurológica” e os casos “com doença neurológica” é, aproximativamente, três, mas existem diferenças regionais na virulencia. Não se conhece diferenças associadas com a idade.
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